PSA: ainda uma forma de rastreamento do câncer de próstata?

O exame de PSA (antígeno específico da próstata) é um exame realizado através de uma coleta de sangue e que acredito que a maioria dos homens já ouviu falar sobre ele, acreditando que ele substitui o constrangedor exame de toque retal.
Importante salientar que, desde 2012, nos Estados Unidos esse exame não é mais utilizado para rastrear o câncer de próstata isoladamente, uma vez que desde o inicio da aplicação desse teste, não houve nenhum impacto na mortalidade dos homens por câncer de próstata.
E importante colocar que nem todos os homens devem se submeter ao rastreamento do câncer de próstata, somente aqueles que têm estimativa de vida acima de 10 anos. E também nem todo homem com câncer de próstata deve ser submetido ao tratamento da doença. Os pacientes que têm o diagnóstico de um câncer com baixo risco de levar ao óbito, podem ser acompanhados apenas, numa modalidade de tratamento conhecida como vigilância ativa,  sem necessidade de tratamento cirúrgico ou radioterápico.
Leia artigo publicado pela Medscape Urology, clicando aqui.

A ingesta de suplemento com vitamina C, aumenta a incidência de cálculos renais no sexo masculino.

Estudo que avaliou e encontrou acidentalmente perto de 6.000 casos de cálculos renais no homem e num período de 11 anos, evidenciou que a ingesta diária entre 500mg e 1g de cálcio na forma de dieta total e/ou suplementos, aumenta o risco para o aparecimento de cálculos renais apenas no homem. As mulheres também foram estudadas e o concluiu-se que o mesmo não acontece com elas.
Acesse o estudo publicado pela American Journal of Kidney Diseases.

Suplementos de cálcio podem aumentar o risco de formação de cálculos renais.

Após avaliação de mais de 2.000 registros de pacientes com histórico de calculose nas vias urinárias, cientistas concluíram que o uso de suplementos de cálcio, torna-os mais propensos ao aparecimento de novos cálculos.
O estudo será apresentado no próximo encontro anual da American Society of Nephrology.
Leia matéria divulgada pela HealthDay.

Apesar dos avanços, as taxas de impotência sexual, decorrente da cirurgia de prostatectomia para tratar o câncer de próstata, não melhoraram.

De acordo com um estudo publicado recentemente, as taxas de impotência sexual após a cirurgia de prostatectomia radical para o tratamento do câncer de próstata, não melhoraram nos últimos 17 anos, apesar dos avanços nesse tipo de cirurgia.
Cientistas europeus encontraram um percentual de pacientes variando de 75 a 80%, que se queixaram de impotência sexual após ato cirúrgico. O estudo envolveu a observação de 2009 homens, incluídos aqueles do grupo controle.
Leia mais sobre o assunto, acessando o artigo publicado pela ISSM.

A relação entre graus de impotência sexual e biópsia de próstata é subestimada.

A partir dos dados revelados por um estudo envolvendo 220 homens que foram submetidos a uma biópsia de próstata com agulha, via retal, pacientes precisam ser alertados para os riscos de impacto na qualidade da ereção após o exame.
Não se sabe se a disfunção erétil se estabelece necessariamente devido a um trauma provocado pela agulha utilizada para a retirada de fragmentos da próstata para o estudo. Os índices de qualidade de ereção foram avaliados antes e após a realização da biópsia e observou-se nos pacientes com diagnóstico de doença benigna, graus menores de impacto na qualidade da ereção. E quando houve recuperação da normalidade, o processo também foi mais rápido nesse grupo com diagnóstico benigno, sugerindo um possível fator emocional.
Leia matéria publicada pela Medscape.