sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Câncer de próstata: vigilância ativa.





Uma conduta cada vez mais comum, segundo um estudo publicado recentemente.
Do que se trata? É uma conduta que vem sendo reservada para pacientes até mesmo mais jovens, com doença inicial e pouco agressiva (pequena área acometida da próstata e sem sinais de disseminação- metástases), com níveis de PSA inferiores a 20 ng/ml. O objetivo: poupar o paciente dos riscos das possíveis seqüelas dos tratamentos (incontinência urinária, impotência sexual entre outras), no caso de doença pouco agressiva, que dificilmente vai gerar impacto na vida dele.
O estudo identificou 7.782 casos de pacientes identificados com câncer de próstata, com menos de 70 anos, com as características citadas acima. E observaram que 4 anos após o início dos registros, que 26% desses casos vinham sendo apenas vigiados, sem nenhum tratamento e com doença estável. E registraram que 48% dos pacientes tinham recebido tratamento cirúrgico, 21% tratamento com radioterapia e até mesmo 5% de pacientes, que receberam tratamento com bloqueio hormonal.
Leia na íntegra, artigo publicado na MedWire:

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Mais artigos são publicados nos Estados Unidos mostrando, que não há efeito protetor contra o câncer, no uso contínuo de vitamina E e selênio.


Mais um artigo é lançado pela imprensa americana, mostrando que não há efeito protetor contra o câncer de próstata, no uso contínuo das vitaminas C e E, tão pouco do selênio (nossa fonte natural é a castanha do Pará).
Há tantos anos sendo alardeado como um hábito capaz de prevenir o câncer, pode talvez ter levado os pacientes a se acomodarem em relação a alguns hábitos capazes de protegê-los, como prática regular de exercícios físicos e dieta pobre em gordura animal.
Leia a matéria editada no Financial Times:

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Artigo fala sobre "nível normal de PSA".


Os leigos no assunto acharam ótimo quando começou a ser divulgado, que o exame de PSA era a nova arma contra a detecção do câncer de próstata e através dela, poderiam se ver livres da necessidade de passar por um exame de toque retal para avaliação da próstata.
Um artigo publicado recentemente, discute a validade de um nível "normal" para o PSA, no sangue. Assim que foi descoberto, sugeriu- se o nível de 4.0 ng/ ml. Trabalhos posteriores mostraram, que quando o nível 2,5ng/ml era adotado, o índice de margens cirúrgicas livres de comprometimento tumoral na hora da cirurgia de prostatectomia, era maior. Ou seja, parece que não há um índice único para todos os pacientes.
Leia o artigo na íntegra, publicado no Renal and Urology News:

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Depressão pode estar associada à obesidade abdominal em idosos.




De acordo com os resultados de uma pesquisa, pode haver uma ligação entre depressão e acúmulo de gordura abdominal no idoso. O estudo foi realizado na Holanda, envolveu 2.100 pacientes com mais de 70 anos e foi conduzido por 4 anos. Chegou-se à conclusão que aqueles que sofriam de depressão, tinham uma maior propensão ao acúmulo de gordura na parede abdominal e de gordura visceral (aquela gordura que se acumula internamente no abdome, entre os órgãos). Isso talvez explique também, porque os pacientes deprimidos acabam desenvolvendo diabetes e doenças cardiovasculares.
Leia artigo na íntegra, publicado no HealthDay:

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A neuroestimulação sacral pode ser uma solução para a incontinência urinária de estresse.



Milhões de americanos sofrem de urgi- incontinência urinária, situação causada por um forte e súbito desejo de ir a um banheiro ou então, uma freqüência de 8, 9 ou mais idas ao banheiro para urinar. Quando medidas iniciais, como cortar ingesta de café e bebidas alcoólicas não resolvem, a estimulação da região sacral da coluna vertebral, visando o estímulo de um determinado nervo na base da espinha, pode trazer beneficios. No início, o paciente passa por um teste com um equipamento externo e percebendo que irá se adaptar, um pequeno aparelho pode ser implantado através de incisão cutânea, sob anestesia local. Um controle remoto é utilizado para ligar/ desligar ou até mesmo regular, a intensidade dos estímulos. Um artigo de revisão publicado no Journal of Urology, mostrou que ao menos 80% dos 120 pacientes testados, citou no mínimo uma melhora dos sintomas em 50%.
Leia artigo na íntegra, publicado no New York Times: