quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Teste do PSA: monitorizar ou não?

Muitos artigos têm sido publicados divulgando a nova conduta para o médico, em relação às dosagens do exame de PSA (Antígeno Específico da Próstata), como um controle do câncer de próstata. Novas linhas de conduta têm sugerido que esse método seja abandonado, uma vez que tem levado a muitos tratamentos desnecessários e métodos invasivos de diagnósticos, com riscos de complicações, como no caso da biópsia de próstata. Mas há ao mesmo tempo, correntes que ainda acham indispensáveis a monitorização do PSA, como forma de prevenção. Artigos foram publicados recentemente e todos realçam a importância de se conscientizar os pacientes, sobre os riscos de falsos negativos e positivos, assim como das preocupações desnecessárias que exames inconclusivos podem causar.
Leia artigo publicado no Boston Globe:

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O uso de alfa bloqueadores no pós operatório da cirurgia para o câncer de próstata, está associado a um maior índice de recidiva da doença.

Alguns pacientes após serem submetidos à cirurgia de prostatectomia radical para o tratamento do câncer na próstata, apresentam os sintomas típicos de doença do trato urinário inferior (bexiga, uretra) e são medicados com um grupo de drogas chamadas de alfa bloqueadoras (tansulosina, alfuzozina como exemplos). Nesse grupo foi observado que os índices de recidiva da doença foram maiores do que no grupo que não necessitou de terapia por não terem os sintomas. Acredita-se que os sintomas já são sinais de que a doença não foi erradicada e a recidiva nada tenha a ver, com o uso das drogas.
Leia o artigo na íntegra, publicado no Medical News:
http://www.medpagetoday.com/MeetingCoverage/AACR-FCPR/29230

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mais artigos são publicados nos Estados Unidos mostrando, que não há efeito protetor contra o câncer, no uso contínuo de vitamina E e selênio.

Devido à grande importância que a mídia ontem deu aos riscos do uso da Vitamina E no caso do câncer de próstata, estamos republicando artigo veiculado neste blog em Dezembro/ 2008.
Mais um artigo é lançado pela imprensa americana, mostrando que não há efeito protetor contra o câncer de próstata, no uso contínuo das vitaminas C e E, tão pouco do selênio (nossa fonte natural é a castanha do Pará).
Há tantos anos sendo alardeado como um hábito capaz de prevenir o câncer, pode talvez ter levado os pacientes a se acomodarem em relação a alguns hábitos capazes de protegê-los, como prática regular de exercícios físicos e dieta pobre em gordura animal.
Leia a matéria editada no Financial Times:
http://www.ft.com/cms/s/0/23339c72-c618-11dd-a741-000077b07658.html?nclick_check=1

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O consumo regular de ovos pode estar associado à maior letalidade do câncer de próstata.

De acordo com um estudo recentemente publicado, homens que tinham o hábito de ingerir 2,5 ou mais ovos por semana, têm um risco maior de 81 % para o desenvolvimento de um câncer de próstata mais letal, quando comparados com aqueles que consumiam até metade de um ovo por semana. Esse aumento do risco está associado a uma maior ingesta de nutrientes presentes nos ovos, como colesterol, que aumentam a atividade de proliferação das células tumorais.
Leia o artigo na íntegra, publicado no Daily Mail do Reino Unido: