terça-feira, 24 de novembro de 2020

Incidência de câncer de próstata localizado diminui, mas aumentam os casos com metástases.

 


De acordo com matéria publicada no Cancer Therapy Advisor (clique aqui para ler) embora menos homens estejam sendo diagnosticados com câncer de próstata localizado, mais estão sendo diagnosticados com doença já com metástases a distância, casos em que apenas um terço consegue sobreviver por 05 anos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Orientação sexual tem impacto na relação médico-paciente?

 


Será que a orientação sexual pode interferir na confiança que um paciente tem pelo seu médico? Parece que sim.

Pesquisadores reportaram (clique aqui para ter acesso à matéria divulgada pela MedPage Today) que homens que se dizem gays ou bissexuais, tendem a conversar mais com os seus médicos sobre dificuldades nos atos sexuais, do que homens que se apresentam como heterossexuais.

Os pesquisadores não sabem muito bem como explicar isso. Talvez pelo fato do grupo de homens gays e bissexuais ser mais atingido por Doenças Sexualmente Transmissíveis, faça com que os médicos tenham mais conversas sobre os hábitos sexuais de seus pacientes.. Mas conclui-se que há de serem feitos esforços para que essas questões sejam mais discutidas com os homens heterossexuais.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

NOVEMBRO AZUL! Prevenção do câncer de próstata.

 


Novembro é o mês de se fazer a campanha do câncer de próstata e você, homem, deve avaliar se já não é o caso de procurar um urologista, para fazer os exames preventivos que podem diagnosticar um câncer na próstata, que está lá quieto, silencioso.

Quem deve procurar um urologista?

1) Homens afrodescendentes acima dos 45 anos, já que nesse grupo a incidência da doença é mais frequente.

2) Homens acima dos 45 anos com histórico de câncer de próstata na família (pai, avô, irmãos, tios). Homens obesos, uma vez que a obesidade aumenta o risco para se ter câncer na próstata.

3) Homens sem antecedentes familiares e que não participam das situações citadas acima, após os 50 anos.

O que será feito?

Primeiro o urologista irá conversar com você, objetivando colher dados que possam já fazê-lo suspeitar da possibilidade do câncer estar presente. Irá perguntar sobre os seus hábitos de micção, avaliar a qualidade do jato de urina que você apresenta ao urinar e tentar descobrir algum antecedente de doença urológica.

Depois o urologista fará o exame físico e é nesse momento que ocorrerá o exame de próstata, através do toque retal, com a introdução do dedo pelo ânus.

E por último ele avaliará, e provavelmente solicitará, exames complementares: ultrassonografias, exames de sangue (PSA- Prostatic Specific Antigen), de urina e eventualmente uma Ressonância Magnética da próstata.



Ao final da consulta, nós urologistas na maioria das vezes já temos noção se é um caso suspeito, ou não, de câncer na próstata. Mas serão os exames complementares que permitirão nos orientar sobre o diagnóstico final. Então, não deixe de retornar em consulta com os exames, mesmo que você considere que os resultados foram normais (hoje em dia a maioria dos pacientes tem acesso aos resultados dos exames antes mesmo dos médicos).